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Reabilitação da mini barragem hidroeléctrica do Cuvango

O anúncio foi feito no município do Cuvango pelo secretário de Estado das Águas, Luís Filipe da Silva, que efectuou uma visita ao empreendimento. O secretário de Estado considerou necessário fazer um primeiro estudo para determinar os custos da sua reabilitação e ampliação. “Esta barragem jogou um papel importante para o município do Cuvango na época colonial. Por isso, há possibilidades de reabilitá-la para promover o desenvolvimento desejado da região”, referiu o secretário de Estado.

Para Luís Filipe da Silva, é necessário que uma equipa de especialistas vá ao local e faça uma análise completa do estado de degradação da barragem. Mesmo com o avançado estado de degradação, é apenas necessário remover as turbinas, conduta e reabilitar o canal. “Vamos relatar ao ministro da Energia e Águas aquilo que vimos e acreditamos que vai ter interesse em também visitar esta instalação para se equacionar a questão da sua reabilitação”, disse.

A mini hídrica produzia dois mega watts e com a sua reabilitação e ampliação pode fornecer mais cinco mega watts, apoiando os municípios da Jamba e Chipindo. A barragem foi construída em 1969 ao longo do rio Cubango e deixou de funcionar em 1983, devido à destruição de alguns equipamentos, no período de guerra. O município do Cuvango está 323 quilómetros a leste da cidade do Lubango, província da Huíla.

Outras localidades também estão a receber investimentos. Recentemente, na província do Zaire, ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, anunciou que está em curso um projecto de aumento da capacidade de fornecimento de energia eléctrica para a cidade de Mbanza Congo, que passa pela extensão da rede de distribuição às novas áreas.

O titular da Energia e Águas disse que o seu ministério tudo fará, do ponto de vista de execução financeira, para que os trabalhos decorram sem sobressaltos. “Há uma empresa que foi contratada para o efeito e está a instalar-se neste momento", enfatizou o ministro, quando cumpria uma visita de algumas horas à região para constatar a excecução dos projectos do seu sector. O ministro disse que o aumento da distribuição exigirá o reforço da capacidade de produção de energia, uma vez que a actual central, que alimenta a cidade de Mbanza Congo e arredores com uma potência de 12 megawatts, já se revela insuficiente para atender a demanda.

"Vamos ter de equacionar proximamente e introduzir dentro das nossas agendas o reforço da capacidade de produção para mais 10 ou 20 megawatts, até que em 2017 tenhamos a central do ciclo combinado do Soyo.

  • Jornal de Angola
  • 04/08/2015
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