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Privados investem 8,9 MEuro para instalar fábrica de postes de iluminação em Luanda

Investidores privados pretendem investir mais de 10 milhões de dólares (8,9 milhões de euros) para instalar na província de Luanda uma fábrica para produção de postes de iluminação pública, segundo o contrato de investimento com o Estado.

De acordo com o documento, de 16 de maio e ao qual a Lusa teve hoje acesso, o investimento será realizado pela Tidiane Trading e prevê a construção da fábrica, também para produção de monoblocos, na Zona Económica Especial de Viana, arredores de Luanda.

Os investidores preveem a criação de 68 postos de trabalho com esta unidade fabril, essencialmente para cidadãos nacionais, e o fornecimento da produção aos operadores nacionais do setor da energia elétrica.

O contrato com o Estado angolano, através da Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP), prevê a atribuição de incentivos fiscais e aduaneiros aos investidores, nomeadamente a redução de 37,5% no pagamento dos impostos Industrial, sobre Aplicação de Capitais e de Sisa durante seis anos.

Angola atravessa desde finais de 2014 uma profunda crise financeira, económica e cambial, decorrente da quebra para metade nas receitas com a exportação de petróleo.

Para fomentar a captação de investimentos, o Governo angolano avançou no final de 2015 com a criação da UTIP, que funciona sob a alçada direta da Casa Civil do Presidente da República.

Em novembro último, o diretor da UTIP, Norberto Garcia, afirmou que o Estado angolano fechou contratos para investimento privado em Angola no valor de nove mil milhões de dólares (oito mil milhões de euros) no primeiro ano de atividade, os quais preveem gerar mais de cinco mil empregos diretos.

A UTIP é responsável por conduzir projetos de investimento acima de 10 milhões de euros, propondo aos investidores privados, nacionais e estrangeiros, benefícios fiscais, ao abrigo de contratos com o Estado, que passam nomeadamente pela redução ou isenção do pagamento de vários impostos.

De acordo com Norberto Garcia, estes contratos abrangem investimentos em setores como a Indústria, Agricultura, Energia e Águas, Transportes ou Turismo, entre outros, prevendo criar ainda pelo menos três mil postos de trabalho indiretos e um prazo de implementação de 34 a 36 meses.

  • dn.pt
  • 26/05/2017
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